O Dia Nacional do Combate ao Fumo (29/08) tem como principal objetivo informar e conscientizar a população brasileira sobre os riscos do tabagismo. Instituída no ano de 1986 pela Lei Federal 7.488, essa data foi de fundamental importância para demonstrar os impactos do hábito de fumar e a necessidade de considerá-lo como um problema de saúde coletiva. 

Assim, ações nacionais e internacionais que visem controlar e combater o fumo desempenham um papel fundamental na tentativa de reduzir os prejuízos que esse vício pode ocasionar. 

O tabagismo é considerado uma doença? 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica o tabagismo como uma doença, a qual é caracterizada pela dependência da nicotina. Apesar de ser muito associado ao cigarro comum, essa substância química está presente em todos os outros derivados do tabaco, como o charuto, o cachimbo e o narguilé. 

A nicotina é um composto psicoativo, ou seja, que atua em porções específicas do cérebro. Dessa forma, essa substância causa alterações no nível de consciência e no estado emocional do indivíduo, sendo responsáveis por gerar, durante e após o fumo, a sensação de prazer característica e por causar a dependência. 

Riscos da dependência do tabaco 

A dependência do tabaco oferece diversos riscos à saúde individual e coletiva, tanto dos brasileiros, como da população mundial. Isso porque, o tabagismo é responsável por agravar e aumentar a chance de desenvolvimento de diversas outras doenças agudas e ou crônicas. 

Existem 3 grupos principais de doenças causadas pelo consumo frequente e excessivo de tabaco: as doenças cardiovasculares, como o infarto e o Acidente Vascular Encefálico (AVE), as pulmonares, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e diversos cânceres, como o câncer de pulmão, de bexiga, de boca e de laringe. 

Segundo especialistas a dependência do tabaco é fator de risco para o agravamento de diversas comorbidades, como hipertensão e diabetes, além de outras doenças graves, como tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrointestinal, osteoporose, doenças periodontais, além da Covid-19. 

Fonte: www.fesaude.niteroi.rj.gov.br/